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Democracia, feiura, maldade, injustiça

  • Foto do escritor: Valdemir Pires
    Valdemir Pires
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Atualizado: há 17 minutos

Imagem: Wix
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Feiura, maldade e injustiça; ataques letais ao bom, ao belo, ao justo. Em busca de poder e de riqueza. Para com eles controlar as vidas alheias em seu próprio benefício e de acordo com sua visão de mundo. Mesmo ao preço de guerras em que inocentes, que nada têm a ver com a luta insana, sejam mortos às centenas e milhares, diariamente. Eis o que se pode associar à figura de poderosos governantes neste primeiro quarto do século XXI, enquanto a tecnologia avança como jamais visto.

 

Não é um detalhe o fato de que tais governantes não tenham chegado ao poder pelos meios que caracterizam suas respectivas personalidades: ignorância, desrespeito, prepotência, truculência – eles agem nos Estados que comandam como se estivessem dispondo de seus próprios pertences e lidando com seus criados. Essas figuras foram escolhidas pelo povo, eleitas pelos cidadãos - não tomaram o poder à força, não urdiram golpes de Estado. Existe maior prova de que a democracia representativa de massas não mais entrega o que teoricamente promete? No caso americano, um lunático ascendeu ao poder por duas vezes, revelando-se, nesta segunda, muito pior do que na primeira. E não só para sua nação: pretende colocar o mundo de joelhos diante de sua feia cara retorcida encimada por um boné horripilante, estética e eticamente.

 

Ao Brasil, tradicionalíssimo parceiro dos americanos, cujo modo de vida os brasileiros em geral procuram copiar, o dono do cetro que o utiliza como porrete (que feiura, que maldade, que injustiça!) reserva imposições econômicas severas, que custarão empregos e resultarão em empobrecimento de muitos que nada têm a ver com a questão em pauta. Sob que argumento? De que seu sósia ideológico, com iguais defeitos (aparentemente psiquiátricos), que armou um golpe contra a democracia local, deve ser isentado das responsabilidades pelo que fez, não deve ser punido caso na conclusão do processo judicial legítimo a que responde, seja considerado culpado.

 

Um indivíduo que assim procede é capaz de tudo, a troco de quase nada. Com o poder de que dispõe, anulando os até então exemplares mecanismos de checks and balances da democracia americana, é um risco para a humanidade, uma afronta à civilização. Se a democracia representativa de massas mais robusta do mundo, diamante do republicanismo, elegeu este “imperador” e agora não consegue refrear seus ímpetos animalescos, algo está errado, muito errado; e precisa de urgente correção.

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