Não esquecer, para não repetir. Sobretudo, lembrar para que os mesmos interesses, sentimentos e manipulações dos anos 1964-1985, nunca de todo extirpados do imaginário popular (como comprovam funestos acontecimentos dos últimos oito anos), não reencenem a tragédia, piorada no teor e nas consequências, como toda imitação mal urdida. Brasil: nunca mais! Militares, nos seus devidos lugares! Da mesma forma, religiões e igrejas. Estado democrático e e direito, laico, sempre.
À revelia do que decida o governo federal ou qualquer outro, a história é pública, assim como a rua. E a consciência polÃtica de cada um é privada, livre para se associar à s outras na direção que acharem por bem. Portanto, que por ocasião dos sessenta anos do golpe civil-militar e da ditadura, neste mês de março de 2024, há sim, que haver falas, escritos, atos, manifestações repudiando o que aconteceu naquele perÃodo e exigindo atitudes, decisões e mudanças que impeçam de acontecer novamente.
Em Piracicaba SP, a partir de amanhã o Diário do do Engenho inicia a Série Especial 60 anos do golpe , liderada pela Beatriz Vicentini , jornalista que estudou o regime militar em sua manifestação no interior paulista. Vale a pena acompanhar, refletir, debater.